Prêmio Diário disponibiliza News Letter

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Foto: Irene Almeida

Você quer ficar mais por dentro do que está acontecendo na programação do 4º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia? Então assine a News Letter disponibilizada pelo projeto, bastando fazer seu cadastro no site www.diariocontemporaneo.com.br.

Dedicado à imagem em suas mais diversas manifestações no campo da arte, o Diário Contemporâneo segue em cartaz com suas três mostras, palestras e oficinas. Na Casa das Onze janelas, veja os trabalhos que foram premiados e selecionados nesta edição. E no Museu da UFPA, duas exposições estão abertas ao público até dia 26 de maio. “Cenário e personagem” que reúne obras da mais recente produção paraense e “Românticos de Cuba”, com fotografias inéditas de Walda Marques.

Nesta segunda-feira, 13, a artista Val Sampaio vai ministrar a palestra “Arte, natureza e tecnologia – O projeto “Água”, que abrirá, oficialmente, o minicurso  “Arte locativa: mobilidade e sentido”, que ela vai ministrar até dia 17. As inscrições ainda podem ser feitas, pelo site do prêmio, e no dia da palestra, às 19h, no IAP – Instituto de Artes do Pará.

A ideia do curso é trabalhar conceitos iniciais do campo da arte e tecnologia e suas relaçaões com as mídias locativa. Na palestra, a artista vai discutir como é se cria sentidos a partir da relação de se mover no espaço, utilizando uma arte locativa.

“Quero trazer um pouco dessa imersão que fiz em São Paulo. Será a oportunidade de dividir isso. Vou falar sobre a tecnologia de localização, a vigilância, e o uso de controle dessa tecnologia de rastrear o percurso das pessoas pelo celular, e estabelecer a relação com a imagem”, diz.

Ainda este mês, no dia 21 de maio, o professor e historiador Aldrin Figueredo vai fazer mais uma palestra. “Entre o rosto da cidade e o rosto do povo: história e fotografia em Belém do Pará no século XIX” será uma análise das imagens e representação da cidade de Belém e de seus moradores na fotografia do século XIX, assim como os debates em torno da narrativa visual do texto imagético e das possibilidades interpretativas no campo da história social da arte desse corpus documental e artístico.

O Prêmio desempenha um papel fundamental dentro do cenário artístico paraense, abrindo diálogo com a produção brasileira, reunindo obras nos mais variados suportes e modos de representação em suas exposições, além de propor reflexão e troca de experiência, por meio de visitas mediadas, palestras, minicursos e oficinas.

Em sua quarta edição, o prêmio reafirma a fotografia feita por artistas que nascem ou vivem no Pará e conquista espaço relevante no circuito fotográfico do país. Com três premiações no valor de R$ 10 mil cada, o projeto recebeu 310 propostas de diversos lugares do Brasil.

Outro diferencial marcante nas edições tem sido a sua ação educativa que, mais do que nunca tem como desafio romper as fronteiras entre a arte contemporânea e a sala de aula. O Tabloide deste ano é uma ferramenta a mais neste processo, trazendo, de forma didática, os exercícios oferecidos nas visitas monitoradas. Levados para a escola pelos professores, ele será utilizado como meio de conhecimento e ao mesmo tempo de estímulo ao fazer artístico de crianças e adolescentes.

Além da arte que por si é transformadora, dois agentes ganham um lugar de destaque neste empreendimento do saber. O estudante de artes visuais, mediador que conduz as visitas monitoradas nos Museus Casa das Onze Janelas e da UFPA, e o educador, responsável em levar para o dia a dia da escola, a experiência dos jogos e exercícios praticados nas visitações.

A cada ano esta configuração vem avançando em estrutura de produção garantindo a ampliação destas atividades agora e nos próximos anos.  E todo o conteúdo necessário para cumprir esta meta está nas exposições que trazem em “Homem Cultura Natureza”, um panorama da fotografia brasileira atual; em “Românticos de Cuba”, uma fascinante viagem ao universo cotidiano dos moradores de Havana e em “Cenário e personagem”, um recorte da mais recente produção de fotografia realizada em Belém do Pará.

Num país que carece tanto de educação, não haveria sentido realizar um projeto que se limitasse a prêmios, pois não refletiria a visão expandida que o projeto possui. A  formação e a pesquisa provocadas com atividades que promovam o encontro do público e do estudante com a arte fotográfica é nossa maior meta.

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