Possibilidades escavadas na primeira semana do workshop de fotografia com Ionaldo Rodrigues

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Por: Debb Cabral

Participantes com diferentes formações e interesses foram selecionados, entre os inscritos, para o workshop “Escavar, recordar: narrativas fotográficas a partir de reapropriações e laboratório de Cianotipia”, com Ionaldo Rodrigues.

Foto: Iza Rodriguez

A curiosidade pela técnica e pelos processos fotográficos era enorme. Os participantes se apresentaram e contaram um pouco de sua história, tanto pessoal, quanto profissional. “É bom ver as possibilidades a partir da fala de cada um, nós vamos ver referências para afinar esse processo”, comentou Ionaldo.

Essas referências passaram desde Eduardo Kalif, fotógrafo e pesquisador paraense, que em 2011 ministrou a oficina “Processos da Cianotipia”,  pelo Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia; passando por Luigi Ghirri, com seu trabalho Kodachrome (1978), no qual usava a cor em uma fotografia mais autoral, pensando na natureza da representação fotográfica e na natureza do mundo; até chegar em Geraldo de Barros, que colocou a fotografia em diálogo com as outras linguagens, algo que hoje em dia é comum na fotografia contemporânea.

Foto: Karina Martins

Ionaldo propôs que cada participante fizesse uma seleção dentro de seus acervos pessoais e dessem significado à isso, formando uma grande coleção. Pediu, ainda, que pensassem a fotografia se dando conta de todas as coisas que ficam de fora do enquadramento.

Explorar possibilidades a partir a imagem. Escavar e recordar dentro de seus acervos fotográficos. As experiências no laboratório de cianotipia seguiram nesse ritmo. A ação formativa encerra na semana que vem.

Criado em 2010, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é um projeto nacional que incentiva a cultura, a arte e a linguagem fotográfica em toda a sua diversidade.

As mostras “Tempo Movimento”, com trabalhos dos artistas premiados, selecionados e participações especiais, no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas; e “Diante das cidades, sob o signo do tempo”, de Jorane Castro, artista convidada desta edição, no MUFPA;  seguem com visitação aberta até o dia 28 de junho de 2015. A entrada é franca.

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