Três perguntas para: Alberto Bitar

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Com o objetivo de oportunizar que o público conheça um pouco mais sobre a carreira, trajetória e trabalho selecionado dos artistas, o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia inaugura em seu site a categoria “Três perguntas para”, na qual será divulgada uma breve entrevista com um fotógrafo participante de qualquer uma das mostras.

A estreia será com Alberto Bitar, fotógrafo paraense que levou o Prêmio Diário do Pará dessa 5ª edição com o trabalho “Bank Blocks”.

Bank Blocs, de Alberto Bitar

Debb Cabral: O que é o “Bank Blocks”? Fala um pouco sobre esse teu trabalho que foi premiado nessa 5ª edição.

Alberto Bitar: Eu estava no Rio para a avaliação de um prêmio, e quando nós saiamos nos intervalos do julgamento eu comecei a perceber que vários bancos tinham na fachada o resultado do que tinham sido os protestos dos Black Blocks, eu percebi também, que vários deles apresentavam, nos tapumes, as cores características dos bancos e isso me chamou atenção. Eu comecei a fotografar isso meio que sistematicamente nos intervalos e, depois que terminou o julgamento, eu ainda fiquei mais uns dias no Rio e saí pra fotografar mais bancos já com a intenção de fazer esse conjunto de imagens.

Debb Cabral: Todo ano o Prêmio tem um tema que norteia as mostras, mas este ano não teve. Como foi trabalhar com o Não-tema?

Alberto Bitar: Os temas, eles te dão uma indicação, mas eles nunca te fecham completamente, esse ano, a única diferença é que não tinha essa indicação, era completamente livre. O que eu achei legal, o que eu gostei, é que essa era uma poucas das oportunidades que eu tinha de mostrar esse trabalho, se não fosse no Prêmio, eu não sei se eu teria outra oportunidade de mostrar.

Debb Cabral: Este ano o Prêmio está completando cinco anos. Como você o avalia?

Alberto Bitar: Ele tem uma carreira legal. Eu acho que o Prêmio está subindo, num acréscimo, a cada ano que passa ele tem mais procura, mais inscrições, ele está crescendo e eu acho que ele tem uma história bacana.

A “Mostra dos artistas premiados e selecionados”, no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas; e as exposições “Cidade Invisível”, de Janduari Simões; e “Pequenas cartografias (e duas performances)”, com trabalhos de Marise Maués, Michel Pinho, Cinthya Marques, Rodrigo José, Marco Santos e Luciana Magno; no MUFPA, seguem com visitação até o dia 22 de junho de 2014. A entrada é franca.

Texto: Debb Cabral

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