Paula Sampaio conversa com o público sobre O Lago do Esquecimento

Share This:

O 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia encerra o seu ciclo de debates com Paula Sampaio, artista convidada desta edição. A conversa “O Lago do Esquecimento e os esquecimentos” ocorre neste sábado (19), às 17:30h, e contará com a mediação de Mariano Klautau Filho e Alberto César Araújo, fotógrafo e pesquisador amazonense, mediador especialmente convidado para acompanhar o curador do projeto no debate. O encontro terá a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Na ocasião, “a fotógrafa conversará sobre o conjunto de trabalhos que constituem a sua exposição individual “O Lago do Esquecimento”, realizada especialmente para a 11ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, assim como sobre seu trabalho fotográfico desenvolvido desde os anos 1980 sobre as grandes estradas que cortam a Amazônia e as populações e cidades que foram se formando no traçado dessas rodovias. Serão tratados também temas como a preservação e a difusão das imagens contemporâneas da região e seus acervos e arquivos”, explicou Mariano Klautau Filho, curador do projeto e da exposição da artista convidada.

Paula Sampaio. Foto: Miguel Chikaoka

FINITUDE E FRAGILIDADE

O Lago do Esquecimento é um projeto que traz a denúncia e a reflexão sobre os impactos que o “desenvolvimento” traz na vida das pessoas. Uma comunidade existia com suas histórias, vivências e sonhos onde hoje é o lago sem vida da hidrelétrica de Tucuruí. Lançado no formato de livro 2013, o Lago continua a reverberar até hoje.

“Estamos vivendo um momento único da humanidade, fomos todos profundamente afetados por essa pandemia que nos levou a rever nossas formas de vida. E esse trabalho fala da finitude e fragilidade dessa vida terrena para todos os seres e também dos novos começos que surgem diante das ‘mortes’ e esquecimentos que nos atravessam cotidianamente, questões que estão pairando sobre nós e também estão presentes nessa edição do Prêmio. Nesse sentido, no texto que apresenta esse trabalho escrito por Mariano Klautau Filho existe uma indagação muito instigante e pertinente, a partir de tudo que vemos e sentimos, ele lança a pergunta, afinal ‘o mundo ainda é bonito?”, refletiu a artista.

Sobre ter o ensaio de Paula Sampaio nesta edição, o curador observou que é de “toda a importância por no mínimo três razões: mostra a dimensão formal trágica que tem o trabalho da Paula, a contundência com que ela tratou o episódio do Lago de Tucuruí como uma floresta fossilizada e, em especial, a urgência do tema quando a Amazônia e as florestas brasileiras têm sido tratadas com um plano de destruição pelo atual governo federal”.

Mariano Klautau Filho e Paula Sampaio observam a publicação da artista que saiu encartada no Jornal Diário do Pará. Foto: Irene Almeida

Na exposição, as imagens estão presentes em mais de um formato. Além das fotografias também existem carta, mapa, projeção e um encarte especial preparado pela artista. Tudo isso gera novas ideias e reflexões. “Está sendo muito bom para mim ver essa edição das fotografias do Lago se relacionando com os outros trabalhos que são desdobramentos (Árvore) ou estão na origem desse projeto (Antônios e Cândidas). Fiquei especialmente feliz com a impressão e veiculação encartada no Jornal Diário do Pará do caderno ‘Antônios e Cândidas têm sonhos de sorte’. Ver as pessoas que fotografei e que me contaram suas histórias de vida ocupando esse espaço era um sonho da fotojornalista que sempre fui. Essa ideia materializada, por exemplo, já está gerando outros desdobramentos”, contou Paula.

A exposição que está montada no Museu do Estado do Pará é resultado de um processo de muito diálogo e colaboração. “É a primeira vez que a fotógrafa reúne um conjunto expressivo do material do lago de Tucuruí em uma exposição. Creio que o trabalho merecia ser exibido em um espaço como o MEP. Estou muito contente com o resultado”, disse o curador.

Mariano ainda acrescentou que “o encarte era um sonho antigo da Paula. Fiquei muito contente em contribuir com a realização desta peça, porque o suporte do encarte jornalístico é um meio que ela conhece muito por ter trabalhado no fotojornalismo impresso. Além de reunir uma somatória de suas experiências com os relatos dos moradores das várias regiões que ela fotografou ao longo das décadas, se transformou em sua primeira publicação de artista que foi para as bancas encartada em um jornal diário. Isso tem uma força e coerência muito importantes do ponto de vista conceitual do trabalho da Paula. A projeção também se revela como abrangência do seu trabalho documental já que se trata de um dos vídeos que performam um ato político, uma espécie de ação artística na paisagem do lago. São processos que já fazem parte do trabalho e que ganharam destaque nesta exposição”, finalizou.

O Lago do Esquecimento, de Paula Sampaio, artista convidada nesta edição.

BIOGRAFIAS

Paula Sampaio nasceu em Belo Horizonte e migrou para a Amazônia ainda criança com a família. Formou-se em Jornalismo pela UFPA e atuou como fotojornalista por muitos anos. Ocupação, colonização da região, memórias orais e patrimônio imaterial são alguns dos temas recorrentes em seu trabalho. Suas séries são reflexões sobre a natureza e a fragilidade dos seres. Atualmente é responsável pelo Núcleo de Fotografia do Centro Cultural Sesc Ver-o-Peso e continua desenvolvendo seus projetos. No momento, dedica-se a organizar seu arquivo pessoal.

Alberto César Araújo é graduado em Comunicação Social pelo Centro Universitário do Norte, Uninorte-Laureate e mestre pelo Programa de Pós-graduação de Letras e Artes, Universidade do Estado do Amazonas, UEA. Repórter fotográfico desde 1991, atuando em veículos de imprensa nacional e internacional. É editor de Fotografia da agência de jornalismo independente Amazônia Real, é também um dos ”nominators” do Programa 6X6 Global Talent da Fundação World Press Photo.

ÚLTIMOS DIAS DE VISITAÇÃO

As mostras Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, com curadoria convidada de Rosely Nakagawa, e O Lago do Esquecimento, individual de Paula Sampaio, com curadoria de Mariano Klautau Filho, seguem abertas ao público até 20 de dezembro, no Museu do Estado do Pará. A visitação presencial que deve ser agendada pelo site www.diariocontemporaneo.com.br.

SERVIÇO: Paula Sampaio conversa com o público sobre O Lago do Esquecimento. Data: 19 de dezembro de 2020. Horário: 17:30h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

Diário Contemporâneo debate os apagamentos e mergulhos nas imagens

Share This:

O 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realiza mais uma programação de debates. Os professores Ramon Reis (UFPA) e Gil Vieira (UNIFESSPA) integram a mesa “Sublinhando apagamentos: mergulhos necessários”, com mediação de Heldilene Reale. O encontro será na quinta-feira (03), às 19h, transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo.

Gil Vieira discutirá a “Arte contemporânea e as Amazônias submersas” e Ramon Reis fará uma apresentação com o tema “Entre visões e poder”.

Gil Vieira (Foto: Divulgação), Ramon Reis (Foto: Divulgação) e Heldilene Reale (Foto: Natan Garcia)

A conversa integra o eixo “Superfícies das imagens: estamos mergulhando?” proposto por Heldilene.  “A arte está sempre vivendo um ciclo de apropriações que, ora interfere positivamente com o roteiro de uma história, ora a silencia. O discurso colonizador sobrepôs narrativas de vida e de existências. Manter-se vivo na arte significa resistir, pois dentro da própria história da arte esta existência é escrita sob a insistência de apagamentos. Na certeza que o texto escrito também forma uma imagem, quantas imagens deformaram o que entendemos de nossa própria história? A partir de narrativas e ressignificação de discursos na História sublinham-se os sujeitos de uma história, tanto os comumente vistos, quanto os até então apagados. Ao dar a voz aos seus protagonistas ganha-se a possibilidade de um mergulho”, refletiu ela sobre questões como hegemonia e superficialidade do discurso que serão debatidas na programação.

BIOGRAFIAS

Ramon Reis é mestrando em Artes, licenciado e bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará. É artista visual e atuou como professor de Arte da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC). Professor colaborador do Plano Nacional para Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) e pesquisador do Laboratório de Experimentação em Filosofia, Arte e Política na Amazônia da UFPA.

Gil Vieira Costa é doutor em História pela UFPA e mestre em Artes pela mesma instituição. É professor na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Publicou o livro “Espaços em trânsito: múltiplas territorialidades da arte contemporânea paraense” (2014), que recebeu o Prêmio Vicente Salles – Gênero Ensaio, no Prêmio IAP de Artes Literárias 2013. É membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas e da Associação Brasileira de Críticos de Arte.

Heldilene Reale é doutora em Artes (UFMG) e mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura (UNAMA). Sua trajetória artística desenvolvida desde 2005, vincula um processo que envolve aspectos da memória, patrimônio, narrativas orais, percursos de viagens e conflitos na Amazônia, utilizando multilinguagens. Atualmente atua como artista, pesquisadora e realiza curadoria na galeria do espaço cultural Candeeiro.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo debate as superfícies das imagens. Data: 03 de dezembro de 2020. Horário: 19h. Local: canal do YouTube do projeto. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE. Informações: (91) 98367-2400,  diariocontemporaneodfotografia@gmail.com e www.diariocontemporaneo.com.br.

O ontem e o hoje da fotografia em palestra de James Roberto Silva

Share This:

O professor e pesquisador James Roberto Silva realizou a palestra “O ontem e o hoje da fotografia: dimensões documental, arquivística e social de um (não) artefato”, na última quinta-feira (26). A programação foi transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do Diário Contemporâneo e contou com a mediação de Sávio Stoco.

“São sempre as pessoas e não as máquinas que vão decidir quando e como fazer uma fotografia”, observou James, ressaltando ainda que “artefatos não são sujeitos, são sempre objetos diretos e indiretos da ação humana”.

O professor falou sobre a fotografia, sua origem e as transformações que ela vem passando em nossa sociedade, além de seus usos e serviços.

Ele ainda destacou a questão da imagem digital, suas facilidades e fraquezas como a impermanência e a ausência de aspecto físico. “A gente tem uma caixa preta dentro do celular hoje em dia”, disse.

Somos nós que damos significados às imagens e objetos. “O quanto a fotografia e esses processos sociais envolvendo a fotografia têm parcela em relação a uma proliferação e uma banalização?”, questionou Sávio.

No contexto atual em que vivemos, é preciso sempre que refletir sobre a circulação das imagens, sua força e sua ligação com a percepção do real.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

Artistas debatem a Arte Hacker no 11ª Diário Contemporâneo

Share This:

Na última quinta-feira (12), o 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizou mais uma conversa com artistas. biarritzzz (PE) e Marcela Cantuária (RJ) debateram o tema “Arte hacker: apropriação, autoria e meme”, sendo este um desdobramento do eixo proposto por Ceci Bandeira que fez a mediação da programação. 

biarritzzz (PE), Marcela Cantuária e Ceci Bandeira na live no YouTube

biarritzzz falou do acesso que a internet proporciona e da necessidade de reflexão sobre isso. “Essas linguagens que entram no dia a dia das pessoas pelos celulares, como os gifs e as figurinhas do zap, são linguagens que a gente, que trabalha com o conceito de web arte, vê como arte há algum tempo, há alguns anos”, explicou.

Marcela falou sobre seus trabalhos e seus processos, destacando o projeto “Mátria Livre”. “A internet favorece muito, eu consigo acessar lugares que um cubo branco não conseguiria. Eu consigo acessar melhor os espaços nela”, acrescentou à fala de biarritzzz.

As artistas falaram sobre as suas relações com as instituições e sobre temas como linguagens, machismo, acesso e racismo.

Marcela Cantuária apresentando seus trabalhos

“Quando eu me aproprio de uma imagem histórica, normalmente é porque eu quero que ela seja revista”, explicou Marcela no debate sobre autoria.

Reescrever o passado e dar visibilidade ao que foi esquecido. “Na internet, a cultura da apropriação é muito presente. Isso vem da ideia de que já existem bilhões e bilhões de imagens. Então, por que fazer o inédito se já existem tantas imagens por aí? É uma reciclagem”, declarou biarritzzz.

“A gente tem que buscar estrategias para horizontalizar a arte, não só dentro dos museus”, finalizou Marcela.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

A obsolescência das instituições em debate na 11ª edição

Share This:

No último dia (05), o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia realizou a sua segunda programação de encontros com o público. As pesquisadoras Keyna Eleison (MAM/RJ), Rosely Nakagawa (Diário Contemporâneo/PA) e Heldilene Reale (Candeeiro/PA) participaram da conversa com o tema “Estarão as instituições de arte obsoletas?”, integrante do eixo “Curadorias compartilhadas e arte hacker: pensando os limites da instituição de arte”, proposto por Ceci Bandeira que fez a mediação da conversa. 

Rosely Nakagawa, Heldilene Reale, Keyna Eleison, Ceci Bandeira e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Mariano Klautau Filho, curador do projeto, iniciou o encontro apresentando a ideia do Comitê Científico e dos eixos propostos por Ceci Bandeira, Heldilene Reale e Sávio Stoco.

Na conversa, Rosely Nakagawa, curadora convidada desta edição, observou que “há uma necessidade de renovação nos espaços dos museus. As performances, as produções de arte contemporâneo provocam essa necessidade de renovação dentro das instituições”.

Muitos destes espaços ainda sofrem com a sazonalidade política. “É muito frustrante porque a gente depende de uma vontade política que muitas vezes não corresponde a importância daqueles museus”, acrescentou.

Para quem são feitas as instituições? Elas são para todos ou para uma pequena parcela da sociedade? A quem serve um museu? Para quais interesses? “​Uma instituição pertence a quem? Aos indivíduos ou ao Estado/empresas privadas que as gerencia?”, indagou Val Sampaio.

Precarização, obsolescência e renovações foram alguns dos temas abordados. “Esses espaços são espaços públicos, eles precisam encontrar maneiras de se comunicar com a sociedade”, enfatizou Heldilene Reale. 

A arte contemporânea vem para questionar a obsolescência para a qual as instituições caminham.“É importante falar sobre essas propostas artísticas que provocam e atingem as instituições”, acrescentou Ceci Bandeira.

“Trazer uma prática independente para dentro de uma institucionalidade” faz a diferença conforme relatado por Keyna. “É interessante ter uma dinâmica coletiva porque as certezas vão caindo”, disse ela sobre sua experiência no MAM/RJ.

Paralelo a toda a luta para manter as instituições tradicionais relevantes, atuantes e em diálogo com a população ainda é possível observar o surgimento de espaços independentes. “Esses espaços são respiro que a gente precisa ter quando o circuito das instituições os invisibilizam”, finalizou Heldilene. 

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.

A curadoria da 11ª edição em encontro com Rosely Nakagawa

Share This:

Na última sexta-feira (30), a curadora convidada desta edição, Rosely Nakagawa, participou de uma conversa ao vivo no canal do YouTube do Diário Contemporâneo. O encontro teve como tema “Curadoria e expografia do 11º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia” e contou com a mediação de Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto.

Rosely Nakagawa e Mariano Klautau Filho na live no YouTube

Quase 70 pessoas estiveram assistindo ao vivo a primeira transmissão do Diário Contemporâneo. Este ano, como medida de prevenção e segurança ao novo coronavírus, toda a programação formativa será realizada online. Este formato também possibilita que pessoas de fora da capital paraense possam acompanhar em tempo real os debates.

Na ocasião, Rosely falou da sua relação com Belém e de como isso faz parte da sua trajetória. “Belém não só produz fotografia, mas também produz reflexão sobre o ato fotográfico”, observou ela ao citar nomes como Miguel Chikaoka e Alexandre Sequeira. “Belém é uma potência na fotografia do Norte do Brasil”, comentou Márcio Vasconcelos durante a live.

>>> INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL NO YOUTUBE

Sobre o Diário Contemporâneo, a curadora ressaltou a dinâmica própria do projeto que não se restringe a premiação e tem ações como palestras, oficinas e a visitação escolar (suspensa este ano em virtude da pandemia), tudo isso desdobrado a partir da temática escolhida para a edição. “Vocês trabalham o tema como uma provocação e não como algo fechado”, analisou ela que ainda destacou que o tema Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, inspirado no romance homônimo de Rubem Fonseca, é pertinente ao momento em que estamos vivendo.

Rosely Nakagawa apresentando a expografia desta edição

Rosely falou sobre o papel do curador, sobre a seleção de trabalhos desta edição e sobre as soluções encontradas para realizar a mostra com segurança dentro do atual contexto.

Ela mostrou o projeto expográfico, destacando sala por sala e os artistas presentes nelas. “Um belo diálogo curatorial entre arquitetura, literatura e as imagens”, observou Jorge Eiró nos comentários da live.

O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará com apoio institucional do Museu do Estado do Pará, do Sistema Integrado de Museus, SECULT e do Museu da UFPA; colaboração da Sol Informática, patrocínio da ALUBAR e patrocínio master da VALE.