Diário Contemporâneo abre inscrições para oficina de autorretrato com Walda Marques

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Por: Debb Cabral

Em 2013, o Dicionário Oxford adicionou um novo verbete e o escolheu como palavra do ano: selfie. Essa “fotografia que a pessoa tira dela mesma, tipicamente com um smartphone ou webcam, carregada em um site de mídia social”, será debatida na oficina “Self-me”, de autorretrato com a fotógrafa paraense Walda Marques. A ação formativa ocorrerá no período de 15 a 17 de junho, das 15 às 18h e no dia 18, das 10 às 13h, no Museu da UFPA. Não existe um público-alvo, a oficina é aberta a todos os interessados em se descobrir. As inscrições, que são gratuitas, seguem abertas até dia 10 de junho e serão feitas via ficha de inscrição disponível no site www.diariocontemporaneo.com.br. As vagas são limitadas.

Românticos de Cuba. Foto: Walda Marques
Românticos de Cuba. Foto: Walda Marques

Selfie tem origem no termo self-portrait, que significa autorretrato. Fotógrafos consagrados como Nadar e Cindy Sherman já praticavam esse tipo de fotografia que tem muito a ver com a descoberta de si mesmo, além da expressão do próprio corpo. Nos dias de hoje as câmeras estão acopladas a outros dispositivos, como celulares e tablets, e acompanha de perto a vida do indivíduo que a compartilha esta em suas redes sociais. Aqui, o antes experimento pessoal, se tornou um fenômeno global.

Segundo a artista “a oficina irá trabalhar o instante em que o indivíduo se olha. Que para pra se ver em um personagem. É transformar essa imagem em uma outra, no seu momento interior. Usar a fotografia pra ter esse resultado. Quem sou eu? É se enxergar de outra maneira. É o espelho interior, aquele que fala contigo quando estás na frente dele. É a amizade que fazes com um desconhecido tão próximo que és tu mesmo”.

A ARTISTA

Walda Marques vive em Belém. Iniciou em 1989, nas oficinas de Miguel Chikaoka na Associação FotoAtiva. Seu trabalho mistura linguagens da fotonovela, performance e instalação. Participou das exposições “Manobras Radicais” – Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo” (2006); “Cartografias Contemporâneas – Fotoativa Pará” – Sesc-São Paulo (2009); Pororoca no Mar – Museu de Arte do Rio (2014); A Arte da Lembrança – Itaú Cultural, São Paulo (2015) entre outras. Realizou diversas individuais, entre as quais Maria tira a máscara que eu quero te ver (1994) Era uma vez caixa de fósforo (1996), Românticos de Cuba (2013), como artista convidada do IV Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia e A Cidade em Silêncio, em Belém. Tem quatro publicações de artista, entre elas, as fotonovelas O Homem do Central Hotel e A Iludida. Possui obras nos acervos do Museu Histórico do Pará, Coleção Pirelli-Masp do Museu de Arte de São Paulo e MAR- Museu de Arte do Rio – RJ.

EXPOSIÇÕES DO DIÁRIO CONTEMPORÂNEO

A sétima edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é dedicada especialmente à constituição oficial da Coleção de Fotografias do Projeto, exibida no Museu da UFPA e no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas até 19 de junho, contando com 46 trabalhos todas as regiões do país. Também faz parte da programação desta edição a exposição “Belém: ressacas, heranças”, que reúne trabalhos de oito artistas atuantes em Belém, os quais apresentam um olhar mais crítico em relação à cidade.

SERVIÇO: Diário Contemporâneo abre inscrições para oficina de autorretrato com Walda Marques. As inscrições são feitas pelo site www.diariocontemporaneo.com.br até 10 de junho. O Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é uma realização do jornal Diário do Pará, com patrocínio da Vale, apoio institucional da Casa das Onze Janelas, do Sistema Integrado de Museus/ Secult-PA, Sol Informática e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA). Informações: Rua Aristides Lobo, 1055 (entre Tv. Benjamin Constant e Tv. Rui Barbosa) – Reduto. Contatos: (91) 3355-0002, 98367-2468, premiodiario@gmail.com e contato@diariocontemporaneo.com.br.